sábado, 7 de maio de 2011

Girassol de Verão (João Damasceno/Glaucio Magliano)

Eu vi um girassol/ que se ia abrindo/ com a vermelha estrela que brilhava/ e me mostrava/ o voo de um passarinho/ que cantava a esperança da estrada/ que conduz e seduz/ o amor e a luz/ na razão de viver/  pra ganhar ou perder/ nessa eterna aventura/ dessa nossa jornada/
Escutei uma linda sereia/ numa bela canção/ entre sol e areia/ computei sedução/ decantei suas formas/ entre versos e prosas/ fiz até poesia/ sem fazer distinção/ ter vontade e luz própria/ é a nossa ambição/ ser estrela ou planeta/ distinguir sua ação/ a inteligência da morte/ está na mente maior/
Como estrelas que reluzem em suas órbitas/ sem eclipses ou conjunções em suas portas/ desafiando a escuridão sem explosões/ buracos negros e constelações sem direções/ sem Big Bang/ Motor Imóvel/
Estrelas tolas solitárias desacordadas/ cometas mudos no escuro sem suas caldas/ mas deve exisitir a harmonia do caldo cósmico/ e se não fosse assim, não haveria, o tempo então, o movimento, as causas da razão/ bis/ 
Imagens tão complicadas/ de pensadores/ fazem sofismas/ falsas premissas/ e se ninguém entende nada/ o ovo está na casca/ a porta enferrujada/ não dá mais prá sair/ o bicho da caverna/ quer então nos confundir/ e o fim da nossa estrada/ não dá mais prá definir/
Só sei que vou seguir/ o meu tempo de jornada/ e talvez até complique/ o que devo refazer/
Só sei que vou seguir o meu ser no existir/ e não vou mais restringir quem eu sou/ porque sou apenas/ um girassol de verão/ eu sou apenas/ um girassol de verão/ de verão/ de verão... 

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